Declaração de Fé
No que cremos
IX. Regeneração
XI. Fé
XII. Justificação
XIII. Santificação
XIV. Perseverança dos santos
XV. Igreja
XVI. Batismo
XVII. Ceia do Senhor
XVIII. O Dia do Senhor
XX. Casamento
XXI. Ressurreição
XXII. Julgamento
I. As Escrituras
As Escrituras do Antigo e Novo Testamento foram inspiradas por Deus. Portanto, toda a Escritura é autoritativa, infalível e inerrante. As Escrituras são a única e suficiente regra de fé e prática (Salmo 19:7; 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:20-21).
II. Deus
Há apenas um Deus, Criador, Preservador e Soberano sobre todas as coisas, tendo nele mesmo todas as perfeições, e sendo perfeito em todas elas; a Ele todas as criaturas devem o mais alto amor, reverência e obediência que vem da fé (Deuteronômio 6:4; Salmo 145:3; João 1:3; Romanos 1:5; 1 Coríntios 8:4-6; 1 Timóteo 1:17).
III. A Trindade
As Escrituras revelam que o único Deus existe eternamente em três Pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Cada pessoa tem diferentes atributos pessoais mas sem divisão da natureza, essência ou ser (Mateus 3:16-17; 28:19; 2 Coríntios 13:14).
IV. Providência
Deus, desde a eternidade, decreta ou permite todas as coisas que acontecem, e sustenta, dirige e governa perpetuamente todas as criaturas e todos os eventos; contudo, ele nunca é o autor do pecado nem o aprova, e também não destrói a vontade própria e a responsabilidade de criaturas inteligentes (Isaías 46:9-11; Provérbios 16:33; Efésios 1:11; Colossenses 1:17; Hebreus 1:3; Tiago 4:13-15).
V. A Queda do homem
Deus originalmente criou o homem à sua imagem e livre do pecado; mas, através da tentação de Satanás, Adão transgrediu o mandamento de Deus e caiu de seu estado original de santidade e justiça. A partir de então, sua posteridade herda uma natureza corrupta e completamente oposta a Deus e à Sua lei. Como resultado, estão sob condenação e, assim que são moralmente capazes, tornam-se transgressores reais (Gênesis 1:26-27, 3:1-7, 6:5; Romanos 5:12-19; Efésios 2:1-3).
VI. Eleição
A eleição é a escolha eterna que Deus fez de algumas pessoas para a vida eterna, não por causa de algum mérito ou fé delas vistos de antemão, mas simplesmente por causa de sua misericórdia em Cristo. Em consequência disso, eles são chamados, justificados e glorificados (Romanos 8:28-30, 9; 1 Coríntios 1:27-29; Efésios 1:4-6,11).
VII. O Mediador
Uma vez que Jesus Cristo, o unigênito Filho de Deus, é totalmente Deus e totalmente homem, ele é o mediador divinamente designado entre Deus e o homem. Tendo assumido a natureza humana, contudo sem pecado, Ele cumpriu perfeitamente a lei. Sofreu e morreu na cruz pela salvação de pecadores. Ele foi sepultado, ressuscitou no terceiro dia e subiu ao Pai e vive para sempre à sua direita para fazer intercessão por seu povo. Ele retornará fisicamente e de forma visível. Ele é o único Mediador, o Profeta, Sacerdote e Rei da Igreja, além de Soberano do Universo (Isaías 53:10-12; João 1:1, 14; Atos 1:9-11; Romanos 3:21-26; 8:34; 1 Coríntios 15:3-4; Gálatas 3:13; 1 Timóteo 2:5; Hebreus 1:1-3).
VIII. O Espírito Santo
O Espírito Santo glorifica o Pai e o Filho. Ele aplica a obra de Cristo nos crentes e distribui dons espirituais para cada crente de acordo com o seu soberano e bom prazer com o propósito de edificar o corpo de Cristo. Ele é o Consolador, o Espírito de Adoção, o Selo de nossa Salvação e Garantidor de nossa herança em Cristo (João 14:16-17; 16:14; Atos 5:3; Romanos 8:14-17; Efésios 1:13-14).
IX. Regeneração
Regeneração é uma mudança de coração, operada pelo Espírito Santo, que dá vida aos mortos em suas transgressões e pecados, iluminando suas mentes de forma espiritual e salvífica para entenderem a palavra de Deus, e renovando toda a sua natureza, para que eles amem e pratiquem a santidade. É uma obra da graça livre e especial de Deus somente, de modo que, em última instância, a causa da regeneração é a graça de Deus, não a vontade livre do homem (Efésios 2:1-6; Tito 3:5; 1 João 5:1).
X. Arrependimento
O arrependimento é uma graça evangélica em que uma pessoa, pelo Espírito Santo, toma conhe¬cimento da multiforme maldade do seu pecado, se humilha por causa dele com tristeza piedosa, detestação dele e aversão a si mesmo, e se esforça no propósito de andar diante de Deus de modo a agradar-lhe em todas as coisas (Salmos 51; Atos 2:37-38; 11:18; 2 Coríntios 7:10-11).
XI. Fé
A fé salvífica é a crença em tudo aquilo que é revelado na Palavra de Deus sobre Cristo; aceitando e descansando somente nele para a justificação e a vida eterna. Ela é operada no coração pelo Espírito Santo, é acompanhada por todas as outras graças salvíficas e leva a uma vida de santidade (Romanos 3:27-28; 4:1-5; 4:17-25; 10:14, 17; Filipenses 1:29; Efésios 2:8; Tiago 2:14-26).
XII. Justificação
A justificação é a graciosa e completa absolvição de Deus de todo o pecado daqueles que creem em Cristo, através da satisfação que Cristo fez. Não por qualquer coisa operada neles ou feita por eles, mas por causa da obediência e satisfação feita por Cristo, eles recebem e descansam nele e na sua justiça pela fé (Atos 13:38-39; Romanos 3:21-26; 8:34; 10:3-4; 2 Coríntios 5:21; Filipenses 3:9).
XIII. Santificação
Aqueles que foram regenerados são também santificados pela palavra de Deus e pelo Espírito que habita neles. Esta santificação é progressiva através do suprimento de força divina, que todos os santos procuram obter, buscando uma vida celestial em sincera obediência a todos os mandamentos de Cristo (Jeremias 31:31-34; Ezequiel 36:25-28; Romanos 8:1-17; Gálatas 5:13-24; 2 Pedro 1:3-11, 1 João 2:3-6).
XIV. Perseverança dos Santos
Todos aqueles a quem Deus regenerou nunca cairão total e definitivamente do estado de graça, mas certamente perseverarão até o fim. Embora eles possam cair em pecado por negligência e tentação, entristecendo, assim, o Espírito, prejudicando suas graças e confortos, manchando o nome da igreja e trazendo julgamentos temporais sobre si mesmos, ainda assim eles serão renovados para arrependimento e serão guardados pelo poder de Deus através da fé para a sal¬vação (João 6:37-40, 10:28-29; Romanos 8:28-39; 1 Coríntios 1:8-9; Filipenses 1:6).
XV. Igreja
O Senhor Jesus é o cabeça da Igreja, que é composta de todos os seus verdadeiros discípulos; para ele é dado, de forma suprema, todo poder para governá-la. De acordo com o seu mandamen¬to, os cristãos devem associar-se a uma igreja local. A cada uma dessas igrejas ele deu autori¬dade necessária para administrar a ordem, a disciplina e a adoração que ele designou. Os ofícios de uma igreja são Pastores e Diáconos (João 10:16; Atos 20:17,28; Efésios 1:22; 5:23; 1 Timóteo 3:1-13; 5:17-18; Tito 1:5-9; Hebreus 10:25).
XVI. Batismo
O Batismo é uma ordenança do Senhor Jesus, obrigatória para todo crente, em que ele é imerso em água em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, como sinal de sua comunhão com a morte e ressurreição de Cristo, da remissão de pecados e de entrega a Deus, para viver uma nova vida e andar nela. É pré-requisito para a membresia da igreja e a participação na Ceia do Senhor (Mateus 28:19; Atos 2:38; Romanos 6:3-5; 1 Coríntios 12:13; Colossenses 2:12).
XVII. A Ceia do Senhor
A Ceia do Senhor é uma ordenança de Jesus Cristo, para ser administrada com seus dois elementos, o pão e o fruto da videira, e para ser obedecida por suas igrejas até o fim dos tempos. Não é em nenhum sentido um sacrifício, mas é designada para celebrar sua morte, para confirmar a fé e as outras graças nos cristãos, e para ser um vínculo, testemunho e renovação da comunhão do cristão com seu Salvador e com os membros da igreja (Mateus 26:26-29; 1 Coríntios 10:16-17; 11:23-34).
XVIII. O Dia do Senhor
O Dia do Senhor é uma instituição cristã para observância regular, e nele devem ser praticados exercícios públicos e privados de adoração e devoção espiritual (Atos 20:7; 1 Coríntios 16:1-2; Hebreus 10:25; Apocalipse 1:10).
XIX. Liberdade de Consciência
Só Deus é o Senhor da consciência e ele a deixou livre das doutrinas e mandamentos de homens que, em algum aspecto, são contrários à sua Palavra ou à algo contido nela. Devemos nos sujeitar no Senhor a todas as coisas legais ordenadas pelos Magistrados civis, uma vez que são ordenados por Deus, não somente por causa da ira, mas também por causa da consciência (Mateus 15: 9; Romanos 13:1-7; 14:4; Atos 5:29; Colossenses 2:20-23; 1 Pedro 2:13-17).
XX. Casamento
O casamento é a união de um homem e uma mulher em um compromisso de aliança para toda a vida. Isto é presente especial de Deus para revelar a união entre Cristo e Sua igreja e para dar ao homem e à mulher que estão se unindo a estrutura para o companheirismo íntimo, o canal para se expressarem sexualmente de acordo com os padrões bíblicos e o meio para a procriação da raça humana (Gênesis 1:27-28, Efésios 5:22-33; Colossenses 3:18-19).
XXI. Ressurreição
Os corpos dos homens após a morte voltam ao pó, mas seus espíritos retornam imediatamente a Deus – o justo para descansar com ele; os ímpios, reservados sob a escuridão para o julgamento. Os corpos de todos os mortos, justos e injustos, serão ressuscitados (João 5: 28-29; 1 Coríntios 15: 12-28; 2 Coríntios 5: 1-10; Filipenses 1:23).
XXII. O Julgamento
Deus designou um dia em que Ele julgará o mundo por Jesus Cristo, quando cada um receberá de acordo com seus atos: os ímpios entrarão em punição eterna e consciente; e os justos irão para a vida eterna (Mateus 25:46; João 5:22,27-29; Atos 17:31; Romanos 2:6-11; 2 Coríntios 5:10; 2 Tessalonicenses 1:7-10; 2 Timóteo 4:8; Apocalipse 7:13-17; 14:9-11).
Subscrevemos também à Declaração de Fé da Convenção Batista Brasileira e à Declaração de Fé dos ministérios The Gospel Coalition (A Coalizão do Evangelho) e Together for the Gospel (Juntos pelo Evangelho), ambos traduzidos pela Editora Fiel aqui.